domingo, 28 de outubro de 2007

Conceito Arquitectonico proposto para o futuro Hospital de Todos os Santos:- Moderno ou um Projecto Ultrapassado ?

No Website do Hôpital Necker-Enfants Malades, que aconselhamos a visitar, encontramos um estudo histórico sobre a arquitectura hospitalar.
A concepção do novo Hospital de Todos os Santos, segundo depreende-se de informação publicada na Intranet disponível e da entrevista da Dra. Teresa Sustelo ( ver Link - Tempo Medicina ), inspira-se nas construções hospitalares classificadas como monobloco, característica das décadas de 1930-1970, e que já está ultrapassada.Desde 1980 opta-se, preferencialmente, pela contrução de vários edificios integrados, e esta é a solução arquitetônica que permitirá a manutenção da sua identidade pediátrica no caso de ser realmente construido o novo Hospital de todos os Santos. Consideramos para alem da existência de um edificio diferenciado dentro do parque hospitalar será obrigatória a continuação de ligação administrativa ao espaço do actual hospital que é inalienavel. Este Hospital para alem de rectaguarda e sede de alguns Serviços e consultas deverá estar ligado a investigação na area da saúde materno e infantil.
Somos pelo progresso integrador de experiências e espaços e não retrocesso histórico puramente economicista.

Obs:Agradecemos contra argumentos.

Resumo do artigo citado acima:
L'hôpital monobloc, symbole de la médecine triomphante

Hôpital Henri Mondor
© AP-HP
Dans la première moitié du XXe siècle, les victoires contre la contagion hospitalière remettent en cause le principe de l'isolement et de la limitation des étages. La découverte des antibiotiques a progressivement raison des hôpitaux villas. L'intégration de la dimension économique de la santé dans la construction des hôpitaux engendre un nouveau modèle, conçu aux Etats-Unis, dans lequel la rationalisation des fonctions et des coûts s'exprime par la verticalité.
Dans le nouveau Beaujon, conçu par Jean Walter en 1932 et ouvert à Clichy en 1935, les circulations convergent vers un unique pôle vertical. Les pavillons se superposent pour donner naissance aux niveaux : l'hôpital bloc est né.
La réforme hospitalo-universitaire de 1958, en faisant de l'hôpital un lieu de soins, de recherche et d'enseignement, conforte cette architecture hospitalière qui impose une image toute puissante de la médecine. C'est l'ère des bâtiments très fortement technologiques, comme l'hôpital Henri-Mondor à Créteil (1969) ou encore Antoine-Béclère à Clamart (1971), modèle de l'hôpital bloc en rond-point central. Au cours des années 1970, même si le principe de la verticalité demeure, les blocs commencent à se juxtaposer, positionnés sur une base de plus en plus large dédiée au plateau technique, symbole d'un hôpital toujours plus performant.

L'hôpital polybloc, ouvert sur la ville

Hôpital européen Georges Pompidou
© AP-HP
Après les années 1980, les concepteurs d'hôpitaux tentent de concilier, par les choix architecturaux et urbains, la fonctionnalité et l'humanisation. Ils choisissent de prolonger la ville dans l'hôpital en organisant les fonctions le long d'une vaste rue intérieure. C'est sur ce principe qu'est conçu l'hôpital Robert-Debré, construit entre 1982 et 1988 par l'architecte Pierre Riboulet. L'hôpital-îlot se glisse entre le périphérique et les boulevards des maréchaux. La monumentalité socle-tour disparaît au profit d'un jeu plus urbain de volumes compacts. Un soin particulier est apporté à l'ambiance interne et à l'éclairage naturel.
Le nouveau Saint-Louis (1989) traduit un concept d'hôpital bloc avec un esprit pavillonnaire : au-dessus d'une dalle horizontale, les pavillons marquent les différents espaces de l'hôpital.
Le concept architectural de l'hôpital européen Georges-Pompidou s'appuie sur quatre principes majeurs : ouverture, fonctionnalité, confort, sécurité. Son architecte Aymeric Zublena a imaginé un ensemble de bâtiments reliés les uns aux autres par des cours intérieures. L'organisation de l'espace est facilitée par une rue hospitalière piétonne couverte d'une verrière qui relie les trois entrées de l'établissement.


Pedro Paulo Mendes

Hospital D.Estefânia , entre os primeiros do mundo a serem criados!

(clique na imagem para ampliar)
Um pouco de História...
O Hospital D. Estefânia foi um dos primeiros Hospitais Pediátricos do Mundo a serem construidos. É um património não só de Portugal, mas das crianças de todo o mundo.
Texto cronografico da criação dos Hospitais Pediátricos extraido do NAICHRI ( ver Links)
Early origins of children’s hospitalsConcerned at the lack of medical services available to the sick children of Dublin, in 1821 several eminent doctors founded the city’s National Children’s Hospital. The hospital was among the first hospitals in the English-speaking world devoted exclusively to the care and treatment of sick children. Dr. Charles West, one of the hospital’s founders and one who had received medical training in Paris and Bonn where children’s health care was far more advanced, moved to London thirty years later and helped launch the Great Ormond Street Hospital. Opening on Valentines Day 1852, early supporters of the hospital included Queen Victoria, Lady Byron, and Charles Dickens, who gave readings from his “A Christmas Carol” to help raise money. Soon after, Dr. Francis W. Lewis of Philadelphia, was inspired by his visit to Great Ormond Street and returned to the U.S. to create the Children’s Hospital of Philadelphia, which opened in 1855. The first U.S. school of pediatric nursing was also launched at Children’s Hospital of Philadelphia in 1895.
The following are the 10 oldest children's hospitals in the U.S. and Canada:
1. Children's Hospital of Philadelphia, 1855
2. Children's Hospital Boston, 1869
3. Children's Hospital National Medical Center, Washington, D.C., 1870
4. St. Mary's Hospital for Children, 1870
5. Children's Seashore House, Atlantic City, (moved in 1990 to Philadelphia), 1875
6. St. Christopher's Hospital for Children, Philadelphia, 1875
7. The Hospital for Sick Children, Toronto, 1875
8. St. Louis Children's Hospital, 1879
9. Children's Memorial Hospital, Chicago, 1882
10. Children's Hospital Medical Center, Cincinnati, 1883

O HOSPITAL D. ESTEFÂNIA NÃO É UM CIFRÃO NO ORÇAMENTO DO ESTADO!
O HOSPITAL D. ESTEFÂNIA NÃO É UM PATRIMÓNIO DESCARTAVEL!

Pedro Paulo Mendes

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Saudamos a criação do novo Site da "Liga dos Amigos do Hospital D. Estefânia"

Neste momento, é fundamental que surjam se desenvolvam e agreguem, todas as afectividades e apoios a este Hospital!
Assim, aguardamos com expectativa e alegria, mais um Fórum de defesa dos direitos da criança, e por maioria de razão do Hospital de D. Estefânia.


http://www.webcaravela.com/liga-amigos-hospital-dona-estefania

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

ALL CHIDREN NEED CHIDREN'S HOSPITALS Uma Associação para defesa dos Hospitais Pediátricos


A DEFESA DOS HOSPITAIS PEDIATRICOS É UNIVERSAL!

A NACHRI é uma Associação criada e sediada nos Estados Unidos que congrega vários países e dedica-se à defesa dos Hospitais Pediátricos.Fazemos nosso, um dos seus temas de campanha:-
ALL CHIDREN NEED CHIDREN'S HOSPITALS

http://www.childrenshospitals.net

domingo, 21 de outubro de 2007

QUAIS OS PLANOS E FILOSOFIA PARA A CRIAÇÃO DE UMA REDE DE SAÚDE MATERNO INFANTIL EM PORTUGAL ?

A informação a que todos os Portugueses tem direito!

É importante, neste momento em se assistem alterações profundas na nossa estrutura de saúde,com reflexos directos no Hospital D. Estefânia, sabermos se o Ministério da Saúde dispõe de uma Filosofia,uma Estratégia, um Plano e uma Metodologia para a criação de uma Rede de Cuidados Materno-Infantis em Portugal.

Exemplificamos com o que acontece em Inglaterra:

“ Guetting the right start: Nacional Serviço Framework for Children – Standard for Hospital Services “ que esta publicada na Internet (ver o link)

Os pressupostos que a presidem são:

- O futuro de uma nação depende da saúde das suas crianças.

-O binómio criança-saudável/mãe-saudável é indissociável, e assim torna-se imprescincivel integração das unidades hospitalares materno/infantis.

-Os Hospitais pediátricos devem colmatar as desigualdades de acesso à saúde entre as crianças ricas e pobres, entre estratos sociais, e entre as diversas etnias e culturas.

-Os novos Hospitais e Serviços de Saúde Pediátricos devem incorporar uma nova visão cultural dos estabelecimentos e redes de saúde. Devem ser desenhados em função das necessidades da criança e das pessoas que os utilizam. Não devem ser concebidos em função de uma estratégia que privilegie a gestão organizativa e económica, em detrimento da criança e sua especificidade.

-Devem reflectir na sua organização e arquitectura as diversas fases do desenvolvimento da criança.

-Devem ser projectados numa perspectiva de futuro, incorporando estudos estatísticos retrospectivos e projectivos bem fundamentados.

-Os projectos para construção dos Hospitais Pediátricos devem ter em conta os pareceres organizações representativas da saúde,dos pais das crianças, e das próprias crianças.


-O Hospital deve dispor de meios, e estar organizado de forma a que, se minimize as consequências nefastas no futuro da criança decorrentes da ruptura de sua vida familiar, social e escolar, condicionadas pelo internamento.

-Os Hospitais devem ser amigos e seguros para as crianças.

-A criança deve ser vista como um todo, com personalidade própria ainda em formação, e nunca como um adulto pequeno.

Assim, é obrigatória a existência e aprofundamento de sub-especialidades pediátricas e equipamentos dedicados e adaptados às características da criança, pois as suas doenças, fisiologia, psicologia e susceptibilidade emocional, são caracteristicas e únicas.

Conclusão: Podem-nos criticar afirmando que estas asserções são genéricas. Contrapomos que são Universais, e que devem servir de paradigmas para analisar, aceitar, criticar, ou rejeitar as medidas em curso.

Finalmente, reiteramos que a Filosofia, Estudos e Planos que justificam as reformas em curso, em um Estado de Direito, Democrático e Europeu devem ser, obrigatoriamente, de Domínio Publico!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Salvarguardar identidade pediátrica a todo o custo . Imprecindível e urgente regulamentar as competências dos Coordenadores de area.

Já transparece sensivelmente o sentimento de desanimo e frustração que a desarticulação de todos os Serviços do HDE, e o esvaziamento do conteúdo dos cargos de chefia dos diversos Serviços(com a sua substituição por direcções centralizadas no Centro Hospitalar), acarretaram !
A inexistência de Centros de decisão local nas diversas áreas de especialização pediátrica, será o golpe final que levará a destruição do capital de conhecimento pediátrico acumulado ao longo de anos.
Neste momento apenas a Cirurgia e Pediatria Médica ainda mantém Direcções autónomas Pediatricas.
Não se trata de confrontarmos com a nova organização e as relações com os novos Directores nomeados, que devem se desenvolver e aprofundar.
Não se trata de desrespeitar os processos administrativos em curso.
Admitimos estarmos de acordo com aqueles que consideram que algumas das antigas de Direcções de Serviços e gabinetes, pleni-potenciarios e quase feudais, tenham sido centros de reacção ao progresso, procedido a uma gestão de meios humanos e materiais personalizada e que, por subjectivismos castradores impermeáveis ao dialogo, tenham contribuído e dado argumentos para algumas medidas actuais.
Apoiamos assim incondicionalmente a necessidade de reformas e racionalização de meios administrativos.
Discordamos contudo, de forma veemente, que utilizem a bandeira e necessidade destas reformas apenas como argumento para a objectiva destruição da entidade deste Hospital Pediátrico a qual gradativamente se substância nas áreas especificas da anestesia, otorrinolaringologia, neurologia, nefro-urologia pediátricas, maxilo-facial e muitas outras, que desprovidas de qualquer decisório vão inevitavelmente se descaracterizar e desaparecer.
Assim, neste momento ímpar da história deste hospital, em que a sua existência está periclitante, é imprescindível afirmar os Centros Coordenadores locais e regulamentar suas competências particulares na área e pediatria, e não permitir a sua destruição ( ou autodestruição por conflitualidades mal geridas).
Há que assumir o caminho de partilha que agora trilhamos e saber geri-lo de forma a salvaguardar , demonstrar e fortalecer a nossa especificidade. Não se trata de salvar quintas ou protagonismos pessoais, mas um património precioso do nosso pais.

Pesadelos combatem-se com acção lúcida e não ingenuamente a se esperar que, como por encanto, tudo naturalmente se resolverá daqui algum tempo, como se tratasse apenas de uma invernia fora de época.
Há sim que tomar posições!
Tal não significa conflito, mas dialogo responsável.
Neste momento é imperioso que se regulamentem e fortaleçam as responsabilidades dos coordenadores de áreas nas diversa sub especialidades do Hospital D. Estefânia.



Nota :- Trata-se de um artigo de opinião que não procura ser de síntese , mas apenas divulgar o que uns dizem pelos corredores e outros abertamente e que urge concretizar